Keltiberika
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Keltiberika
Projeto de Marcílio Diniz e Endovelicon.
Fonte: http://keltiberika.yolasite.com/nes.php
KELTIBERIKA?
É o nome do projeto de construção de uma versão possível do idioma celtibérico falado na península ibérica, nossa tentativa se volta mais precisamente entre os séculos III a.e.c e o século I da era cristã. Este projeto visa primeiramente uma introdução ao estudo da língua celtibérica histórica, tendo mais um caráter, digamos, didático-pedagógico e menos pretensioso de um ponto de vista acadêmico. Em um segundo momento, este projeto também visa oferecer um aparato idiomático para usos religiosos no paganismo contemporâneo. Cabe ressaltar que é um projeto de 'construção' 'em construção', estamos abertos a revisões, melhorias etc.; assim como ao alto grau de erro ao qual nos expomos em uma tentativa de alcance tão amplo.
FONTES
CÓLERA, C. J. Celtiberian. In E-Keltoi v.6. 2007a.____________. Chronica epigraphica celiberica IV. In Paleohispanica. v.6.
Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2006.____________. ? Sistema dual de escritura en Celtibérico? In Paleohispanica. v.5.
Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2005. ____________. Estudios sobre el sistema dual de escritura en epigrafía no monetal celtibérica. In Paleohispanica. v.7. Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2007b.
CÓLERA, C. J.; ARIÑO, B. D. [K.0.3.] Ni sokobirikea ni sekobirikia: sekobiriza – a propósito del tratamiento *g-yod em Celibérico. In Paleohispanica. v.6. Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2006.
CONNELLAN, O. A pratical grammar of the Irish language. B. Geraghty: Dublin, 1844.
CORNAGO, I. S. Muko – kaiko, relectura de K.9.1. In Paleohispanica. v.7. Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2007.
ESKA, J. F. Phonological answers to orthographic problems – on the treatment of non-sibilant obstruent + liquid groups in Hispano-Celtic. In Paleohispanica. v.7.
Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2007.
LEAL. A. T. Labarish adjetives.doc. Disponível nos arquivos do grupo Celticaconlang do Yahoo.
_________. Labarish verbal system.doc. Disponível nos arquivos do grupo Celticaconlang do Yahoo.
_________. Labarish pronouns.doc. Disponível nos arquivos do grupo Celticaconlang do Yahoo.
_________. Labarish verb “to be”.doc. Disponível nos arquivos do grupo Celticaconlang do Yahoo.
LLORIS, F. B.; CÓLERA, C. J.; SIMÓN, F. M. Novedades epigráficas en Peñalba de Villastar (Teruel). In Paleohispanica. v.5. Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2005.
PIQUERON, O. Yextis keltika.pdf. Disponível nos arquivos do grupo Celticaconlang do Yahoo.
POKORNY, J. A concise Old Irish grammar and reader. Hodges, Figgis and Co. Ltd.: Dublin, 1914.
PRÓSPER, B. M. Varia celtica epigraphica. In Paleohispanica. v.7. Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2007.
______________. Soz auku arestalo tamai: la segunda línea del bronze de Botorrita y el anafórico Celtibérico. In Paleohispanica. v.6. Zaragoza: Instituto
"Fernando el Católico", 2006.
______________. Un paralelo léxico-sintáctico entre Celtibérico y Galo. In Paleohispanica. v.6. Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2006.
SANZ, M. A. D.; CÓLERA, C. J. Dos téseras de hospitalidad precedentes de Fitero (Navarra).In Paleohispanica. v.6. Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2006.
STEMPEL, P. B. Clb. auzu ‘haurio’, auzeti ‘haurit’, auzanto ‘hauriant’: Water in the Botorrita bronzes and other inscriptions (K. 0.8, 1.1, 1.3, 2.1, 5.1). In
Paleohispanica. v.7. Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2007.
______________. Tratamiento y notación de las sibilantes en Celtibérico: cronología relativa del desarollo paulatino visible en inscripciones y moedas. In
Paleohispanica. v.5. Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2005.
STIFTER, D. Contributions to celtiberian etymology II. In Paleohispanica. v.6.
Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2006.
WODTKO, D. S. An outline of Celtiberian grammar. 2003 Disponível nos arquivos do grupo Celticaconlang do Yahoo.
ALFABETO
Assumimos o seguinte alfabeto de 16 letras: a, b, d, e, g, i, k, l, m, n, o, r, s, t, u, z.
Por sua vez, f, h, p, v, x, y são oriundos de nomes “estrangeiros”.
Tradicionalmente são aceitas 25 letras nos caracteres ibéricos: a, ba, be, bi, bo, bu, e, i, ka, ke, ki, ko, ku, l, m, n, r, s, ta, te, ti, to, tu, u, z.
Nas inscrições latinas, 'c, q' são reduzidos ao nosso 'k', por sua vez o 'ss' pode ser tanto nosso 'z', como 'st' ou mesmo 's'. Há ainda no alfabeto ibérico a escrita dual (vd. CÓLERA. 2005 & 2007b), contando 35 letras ao todo (são inclusos da, de, di, do, du, ga, ge, gi, go, gu).
Acreditamos que se “revivido” o alfabeto ibérico esta escrita dual seria bastante adequada. Em todo caso, quando nos referirmos ao alfabeto ibérico, estaremos pressupondo o de 25 caracteres. No alfabeto tradicional, as representações fonéticas apresentam alguns detalhes:
- A separação entre as palavras é marcada por ':'.
- Os encontros consonantais 'tr', 'br', 'kr', geralmente são representados de duas maneiras.
Exemplos: tirikantom < trikantom, ou como em terbia < trebia.
- Os caracteres em 't' e em 'k' também representam os fonemas em 'd' e 'g'. Exemplo: tirtanos:kuinikum: pode ser lido Tritanos (tirtanos, tridanos, tirdanos, dritanos, dirtanos, dridanos ou dirdanos) Kuinikum (guinigum, guinikum ou kuinigum).
- Há uma tendência, quando um 'ki' antecedido por um um encontro 'tiri', 'biri' ou 'kiri', de mutar para 'z'. Segobriza vd. CÓLERA & ARIÑO. 2006.
Obs: Não nos utilizamos do alfabeto ibérico por não havermos encontrado uma fonte (para o editor de texto) adequada, a única que encontramos na internet não nos pareceu suficiente nem esteticamente apropriada.
PRONÚNCIA
Assumimos, de maneira simplista evidentemente, as seguintes pronunciações:
A - a, como em 'casa'
B - b
D - d
E - e, é
G - g, como em 'gato', sempre, nunca como em 'genética'
I - i, quando intervocálico pode ser pronunciado como Y ('yes' em inglês)
K - k
L - l
M - m
N -n
O - o, ó
R - rh ou r, não há especificações, consideramos ambas válidas
S - ss, sempre como em 'severo', nunca como em 'asa'
T - t
U - u, quando intervocálico pode ser pronunciado como W ('wolf' em inglês)
Z - assumimos a africanada 'dz'. Há uma problemática acerca da pronúncia deste caractere. Pode ser pronunciado, além da africanada, 'ð', 'd' antes de 'n' ou ainda 'þ' ou 't' em posição final, assim com 'z'. vd. CÓLERA. 2007, p. 762 cf. STEMPEL. 2005, p. 539-64
EI - êi, há quem argumente sobre a pronúncia deste ditongo como ē ou ī
OU - ôu, há evidências de um possível assimilação deste ditongo ao ō
Ueizos /wêidzos/, kasilos /kassilos/, aualos /awalos/, duraios /durayos/.
No geral, há uma tendência a não se enfatizar o 'n' antes de dentais ou guturais, que parece ser sempre pronunciado de maneira 'suave'.
Argantonios /argá'ntônios/ (e não 'argântônios'), namantu /namá'ntu/ (e não 'namântu').
DECLINAÇÕES
Temas em Vogal
Singular
Dual
Plural
Temas em Consoantes
Singular
Dual
Plural
Fonte: http://keltiberika.yolasite.com/nes.php
KELTIBERIKA?
É o nome do projeto de construção de uma versão possível do idioma celtibérico falado na península ibérica, nossa tentativa se volta mais precisamente entre os séculos III a.e.c e o século I da era cristã. Este projeto visa primeiramente uma introdução ao estudo da língua celtibérica histórica, tendo mais um caráter, digamos, didático-pedagógico e menos pretensioso de um ponto de vista acadêmico. Em um segundo momento, este projeto também visa oferecer um aparato idiomático para usos religiosos no paganismo contemporâneo. Cabe ressaltar que é um projeto de 'construção' 'em construção', estamos abertos a revisões, melhorias etc.; assim como ao alto grau de erro ao qual nos expomos em uma tentativa de alcance tão amplo.
FONTES
CÓLERA, C. J. Celtiberian. In E-Keltoi v.6. 2007a.____________. Chronica epigraphica celiberica IV. In Paleohispanica. v.6.
Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2006.____________. ? Sistema dual de escritura en Celtibérico? In Paleohispanica. v.5.
Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2005. ____________. Estudios sobre el sistema dual de escritura en epigrafía no monetal celtibérica. In Paleohispanica. v.7. Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2007b.
CÓLERA, C. J.; ARIÑO, B. D. [K.0.3.] Ni sokobirikea ni sekobirikia: sekobiriza – a propósito del tratamiento *g-yod em Celibérico. In Paleohispanica. v.6. Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2006.
CONNELLAN, O. A pratical grammar of the Irish language. B. Geraghty: Dublin, 1844.
CORNAGO, I. S. Muko – kaiko, relectura de K.9.1. In Paleohispanica. v.7. Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2007.
ESKA, J. F. Phonological answers to orthographic problems – on the treatment of non-sibilant obstruent + liquid groups in Hispano-Celtic. In Paleohispanica. v.7.
Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2007.
LEAL. A. T. Labarish adjetives.doc. Disponível nos arquivos do grupo Celticaconlang do Yahoo.
_________. Labarish verbal system.doc. Disponível nos arquivos do grupo Celticaconlang do Yahoo.
_________. Labarish pronouns.doc. Disponível nos arquivos do grupo Celticaconlang do Yahoo.
_________. Labarish verb “to be”.doc. Disponível nos arquivos do grupo Celticaconlang do Yahoo.
LLORIS, F. B.; CÓLERA, C. J.; SIMÓN, F. M. Novedades epigráficas en Peñalba de Villastar (Teruel). In Paleohispanica. v.5. Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2005.
PIQUERON, O. Yextis keltika.pdf. Disponível nos arquivos do grupo Celticaconlang do Yahoo.
POKORNY, J. A concise Old Irish grammar and reader. Hodges, Figgis and Co. Ltd.: Dublin, 1914.
PRÓSPER, B. M. Varia celtica epigraphica. In Paleohispanica. v.7. Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2007.
______________. Soz auku arestalo tamai: la segunda línea del bronze de Botorrita y el anafórico Celtibérico. In Paleohispanica. v.6. Zaragoza: Instituto
"Fernando el Católico", 2006.
______________. Un paralelo léxico-sintáctico entre Celtibérico y Galo. In Paleohispanica. v.6. Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2006.
SANZ, M. A. D.; CÓLERA, C. J. Dos téseras de hospitalidad precedentes de Fitero (Navarra).In Paleohispanica. v.6. Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2006.
STEMPEL, P. B. Clb. auzu ‘haurio’, auzeti ‘haurit’, auzanto ‘hauriant’: Water in the Botorrita bronzes and other inscriptions (K. 0.8, 1.1, 1.3, 2.1, 5.1). In
Paleohispanica. v.7. Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2007.
______________. Tratamiento y notación de las sibilantes en Celtibérico: cronología relativa del desarollo paulatino visible en inscripciones y moedas. In
Paleohispanica. v.5. Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2005.
STIFTER, D. Contributions to celtiberian etymology II. In Paleohispanica. v.6.
Zaragoza: Instituto "Fernando el Católico", 2006.
WODTKO, D. S. An outline of Celtiberian grammar. 2003 Disponível nos arquivos do grupo Celticaconlang do Yahoo.
ALFABETO
Assumimos o seguinte alfabeto de 16 letras: a, b, d, e, g, i, k, l, m, n, o, r, s, t, u, z.
Por sua vez, f, h, p, v, x, y são oriundos de nomes “estrangeiros”.
Tradicionalmente são aceitas 25 letras nos caracteres ibéricos: a, ba, be, bi, bo, bu, e, i, ka, ke, ki, ko, ku, l, m, n, r, s, ta, te, ti, to, tu, u, z.
Nas inscrições latinas, 'c, q' são reduzidos ao nosso 'k', por sua vez o 'ss' pode ser tanto nosso 'z', como 'st' ou mesmo 's'. Há ainda no alfabeto ibérico a escrita dual (vd. CÓLERA. 2005 & 2007b), contando 35 letras ao todo (são inclusos da, de, di, do, du, ga, ge, gi, go, gu).
Acreditamos que se “revivido” o alfabeto ibérico esta escrita dual seria bastante adequada. Em todo caso, quando nos referirmos ao alfabeto ibérico, estaremos pressupondo o de 25 caracteres. No alfabeto tradicional, as representações fonéticas apresentam alguns detalhes:
- A separação entre as palavras é marcada por ':'.
- Os encontros consonantais 'tr', 'br', 'kr', geralmente são representados de duas maneiras.
Exemplos: tirikantom < trikantom, ou como em terbia < trebia.
- Os caracteres em 't' e em 'k' também representam os fonemas em 'd' e 'g'. Exemplo: tirtanos:kuinikum: pode ser lido Tritanos (tirtanos, tridanos, tirdanos, dritanos, dirtanos, dridanos ou dirdanos) Kuinikum (guinigum, guinikum ou kuinigum).
- Há uma tendência, quando um 'ki' antecedido por um um encontro 'tiri', 'biri' ou 'kiri', de mutar para 'z'. Segobriza vd. CÓLERA & ARIÑO. 2006.
Obs: Não nos utilizamos do alfabeto ibérico por não havermos encontrado uma fonte (para o editor de texto) adequada, a única que encontramos na internet não nos pareceu suficiente nem esteticamente apropriada.
PRONÚNCIA
Assumimos, de maneira simplista evidentemente, as seguintes pronunciações:
A - a, como em 'casa'
B - b
D - d
E - e, é
G - g, como em 'gato', sempre, nunca como em 'genética'
I - i, quando intervocálico pode ser pronunciado como Y ('yes' em inglês)
K - k
L - l
M - m
N -n
O - o, ó
R - rh ou r, não há especificações, consideramos ambas válidas
S - ss, sempre como em 'severo', nunca como em 'asa'
T - t
U - u, quando intervocálico pode ser pronunciado como W ('wolf' em inglês)
Z - assumimos a africanada 'dz'. Há uma problemática acerca da pronúncia deste caractere. Pode ser pronunciado, além da africanada, 'ð', 'd' antes de 'n' ou ainda 'þ' ou 't' em posição final, assim com 'z'. vd. CÓLERA. 2007, p. 762 cf. STEMPEL. 2005, p. 539-64
EI - êi, há quem argumente sobre a pronúncia deste ditongo como ē ou ī
OU - ôu, há evidências de um possível assimilação deste ditongo ao ō
Ueizos /wêidzos/, kasilos /kassilos/, aualos /awalos/, duraios /durayos/.
No geral, há uma tendência a não se enfatizar o 'n' antes de dentais ou guturais, que parece ser sempre pronunciado de maneira 'suave'.
Argantonios /argá'ntônios/ (e não 'argântônios'), namantu /namá'ntu/ (e não 'namântu').
DECLINAÇÕES
Temas em Vogal
Singular
Temas | -o | -ā | -i | -u |
Nominativo | -os | -ā | -is | -us |
Vocativo | -e | -a | -i | -u |
Acusativo | -om | -ām | -im | -um |
Genitivo | -o | -ās | -ios > -iØos | -ōs |
Dativo | -ūi | -āi | -ei > -iØei | -uei |
Ablativo | -ūz | -ā(z) | -īz | -uez |
Locativo | -ei | -āi | -ei > iØei | -uei |
Instrumental | -ū | -a | -ei > iØei | -uei |
Dual
Temas | -o | -ā | -i | -u |
Nominativo / Vocativo / Acusativo | -ō | -āi | -ī | -ū |
Genitivo | -eious | -āious | -ious | -ōou |
Dativo / Ablativo / Locativo / Instrumental | -ubom | -ābom | -ibom | -oubom |
Plural
Temas | -o | -ā | -i | -u |
Nominativo | -oi | -ās | -is | -ūes |
Vocativo / Acusativo | -ūs | -ās | -is | -ous |
Genitivo | -ūm | -āūm | -isūm | -oūm |
Dativo / Ablativo / Locativo / Instrumental | -ubos | -ābos | -ibos | -ōbos |
Temas em Consoantes
Singular
Temas | -d | -t | -k | --g | n | -nts | -r | -s (neutros) |
Nominativo / Vocativo | -dis > -z | -tis > -z | -kis > -s | -gis > -s | -ū (n. -n) | -nz > -z | -r | -os |
Acusativo | -dem | -tem | -kem | -gem | -unem (n. -n) | -ntem > -nzem | -rem | -os |
Genitivo | -dos | -tos | -kos | -gos | -unos(n. -nos) | -ntos > -nzos | ros | esos |
Dativo / Locativo / Instrumental | -dei | -tei | -kei | -gei | -unei (n. -nei) | -ntei > -nzei | -rei | -esei |
Ablativo | -dez | -tez | -kez | -gez | -unez (n. -nez) | -ntez > -nzez | -rez | -esez |
Dual
Temas | -d | -t | -k | -g | -n | -nts | -r | -s (neutros) |
Nominativo / Vocativo / Acusativo | -dē | -tē | -kē | -gē | -unē (n. - ne) | -ntē | -rē | -esē |
Genitivo | -dou | -tou | -kou | -gou | -unou (n. -nou) | -ntou | -rou | -esou |
Dativo / Ablativo / Locativo / Instrumental | -zbom | -zbom | -kibom | -gibom | -unobom (n.-nūbom) | -ntubom | -rebom | -esubom |
Plural
Temas | -d | -t | -k | -g | -n | -nts | -r | -s (neutros) |
Nominativo | -des | -tes | -kes | -ges | -unes (n. -na) | -ntes | -res | -esa |
Vocativo / Acusativo | -dās | -tās | -kās | -gās | -unās (n. -na) | -ntās | -res | -esa |
Genitivo | -dūm | -tūm | -kūm | -gūm | -unūm (n. -nūm) | -ntūm | -rūm | -esūm |
Dativo / Ablativo / Locativo / Instrumental | -dubos > -dibos | -tubos > -tibos | -kubos > -kibos | -gubos > -gibos | -unūbos (n. -nubos) | -ntubos | -rubos > -ribos | -esubos |
Re: Keltiberika
PRONOMES
Demonstrativos.
Catafóricos (lat. hic, haec, hoc - “este, esta, isto”)
Anafóricos (lat. iste, ista, istud “ esse, essa, isso”)
Relativo de identidade (lat. qui, quae, quod “que”, também relativo ao 'quis, qua, quid' – interrogativos, “quem”)
Indeclináveis
oskuez - “ambos, cada, cada um”
kuekuetikui - “quem/o que quer que seja, seja lá quem/o que for”
iomam - “um certo, algum”
Pessoais
Reflexivo
? pronome pessoal + sueisoz. '-suei' sufixado vd. Marques (1998a) <tessera zoomorfíca>
[kamasiosuei/ikenionke/setantunos <pelo ikenionkis do próprio-kamasiu de setantu?>.
Possessivos
Não há verbo “ter, possuir”. A possessão é expressa: obj. + pron. Pessoal dat. Exemplos:
'tuater:tomui', duater tomui, lit. “(uma) filha (é) para-mim” ie. “eu tenho (uma) filha”.
Adjetivos possessivos
Mouos -a -om - “meu, minha, algo meu”
Touos -a -om - “teu, tua, algo teu”
Sueios -a -om - “seu, sua, algo seu”
Ansonos -a -om - “nosso, nossa, algo nosso”
Uosonos -a -om - “vosso, vossa, algo vosso”
Sueisonos -a -om - “seus, suas, algumas coisas suas”
Demonstrativos.
Catafóricos (lat. hic, haec, hoc - “este, esta, isto”)
Singular | Masculino | Feminino | Neutro |
Nominativo / Vocativo | so | sa | soz |
Acusativo | som | sam | soz |
Genitivo | so(s)? | sas | sos? |
Dativo | somui | samai | somei? |
Ablativo | somuz | samaz | somez |
Locativo | somei | samai | somei |
Instrumental | somu | samai | somei |
Plural | Masculino | Feminino | Neutro |
Nominativo / Vocativo | soi | sas | sa |
Acusativo | sus | sas | sa |
Genitivo | soisom | saum | soisum |
Vocatico / Ablativo / Locativo / Instrumental | subos | sabos | subos |
Anafóricos (lat. iste, ista, istud “ esse, essa, isso”)
Singular | Masculino | Feminino | Neutro |
Nominativo / Vocativo | sto | sta | stoz |
Acusativo | stom | stam | stoz |
Genitivo | stos | stas | stos |
Dativo | stomui | stamai | stomei |
Ablativo | stomuz | stamaz | stomez |
Locativo | stomei | stamai | stomei |
Instrumental | stomu | stamai | stomei |
Plural | Masculino | Feminino | Neutro |
Nominativo / Vocativo | stoi | stas | sta |
Acusativo | stus | stas | sta |
Genitivo | stoisum | staum | stoisum |
Dativo / Ablativo / Locativo / Instrumental | stubos | stabos | stabos |
Relativo de identidade (lat. qui, quae, quod “que”, também relativo ao 'quis, qua, quid' – interrogativos, “quem”)
Singular | Masculino | Feminino | Neutro |
Nominativo / Vocativo | io | ia | ioz |
Acusativo | iom? | iam | ioz |
Genitivo | ios | ias | ios |
Vocativo | iomui | iamai | iomei |
Ablativo | iomuz | iamaz | iomez |
Locativo | iomei | iamai | iomei |
Instrumental | iomu | iamai | iomei |
Plural | Masculino | Feminino | Neutro |
Nominativo / Vocativo | ioi | ias | ia |
Acusativo | ius | ias | ia |
Genitivo | iosum | iaum | iosum |
Dativo / Ablativo / Locativo / Instrumental | iubos | iabos | iubos |
Indeclináveis
oskuez - “ambos, cada, cada um”
kuekuetikui - “quem/o que quer que seja, seja lá quem/o que for”
iomam - “um certo, algum”
Pessoais
Eu | Tu | Ele | Ela | Nós | Vós | Eles | Elas | |
Nominativo/Vocativo | egom? mi | tu | is (n. iz) | si | nes | sues | eioi (n. eia) | eias |
Acusativo | me | te | im (n. iz) | siam | nos | suos | eius (n. eia) | eias |
Genitivo | men | tou | eio | eias | ansom | uosom | eisom | eiaum |
Dativo / Locativo / Instrumental | mui | tei | emui | emai | amei | umei | eibos | eiabos |
Ablativo | mez | tuez | emuz | emaz | ansez | umez | eibos | eiabos |
Reflexivo
? pronome pessoal + sueisoz. '-suei' sufixado vd. Marques (1998a) <tessera zoomorfíca>
[kamasiosuei/ikenionke/setantunos <pelo ikenionkis do próprio-kamasiu de setantu?>.
Possessivos
Não há verbo “ter, possuir”. A possessão é expressa: obj. + pron. Pessoal dat. Exemplos:
'tuater:tomui', duater tomui, lit. “(uma) filha (é) para-mim” ie. “eu tenho (uma) filha”.
Adjetivos possessivos
Mouos -a -om - “meu, minha, algo meu”
Touos -a -om - “teu, tua, algo teu”
Sueios -a -om - “seu, sua, algo seu”
Ansonos -a -om - “nosso, nossa, algo nosso”
Uosonos -a -om - “vosso, vossa, algo vosso”
Sueisonos -a -om - “seus, suas, algumas coisas suas”
Re: Keltiberika
ADJETIVOS
Os adjetivos podem apresentar-se em três gêneros, masculino, feminino e neutro: a grande maioria em '-os -a -om' e um menor número em '-is -i' ou '-us -u', nestes últimos casos a forma masculina e feminina são declinadas igualmente (em '-is' ou '-us').
A composição de nomes, num geral, obedece a diretriz de 'determinante'+'determinado'. 'sekobririka', 'Segobriga', 'sego+briga', 'poder, força'+'colina' > “colina forte/poderosa” > “castro forte”.
Para a derivação de adjetivos pátrios, étnicos, toponímicos, etc.:
Outros:
-(o)dios -a -om - “relativo, relacionado” term. “-nal” > 'mortal
-atis - “procedente, que atual como” term. “-or” > 'nadador
-ia, -ata - “abstratos e coletivos gerais” term. “-ismo”, “-mento”, etc. > 'amizade', 'druidismo', 'armamento', 'verdade'
-inos -a -om - “material de, proveniente de” term. “-reo” > 'pétreo'
-sagios -a -om - “propenso a” term. “-ão” <sem noção comparativa> 'beberrão', 'glutão'
a- - “aproximação, direção” pref. Lat. 'ad'
du- - “mal, ruim” pref. “mal(e)-” > 'malcriado
es- - “movimento para fora, negação” pref. “ex-”, “sem-” > 'exonerar'
ko(m)- - “proximidade, co-movimentação, juntamente” pref. “co(m)-” > 'co-autor'
leto- - “metade, meio” pref. “hemi-”, “semi-” > 'semicírculo'
miso- - “falso, não-verdadeiro” pref. “pseudo-” > 'pseudônimo'
oi- - “posição a frente, a cima, oposição” pref. “o(b)-” > 'opor'
ro- - “para a diante, a frente, a favor, muito” pref. “pro-” > 'projeto'
uer- - “em cima, posição superior” pref. “super-”, “supra-”, “sobre-”, “hiper-” pref. > hipertensão
us- - “posição inferior, abaixo” pref. “so(b)-”, “sub-” pref. > 'subsolo'
Para os graus de comparação, acrescenta-se 'kom-/kon ko' no → sentido equitativo, '-ius -os' no comparativo e '(i)samos -a -u' no superlativo.
Graus irregulares:
O segundo elemento da comparação deve estar no ablativo:
'abulokum:uiros:teresetos:belaiskas:uiruz', Abolokum uiros tresetos belaiskas uiruz'
“O homem dos Abulocos é tão forte quanto o homem de Belaisca”.
Os adjetivos podem apresentar-se em três gêneros, masculino, feminino e neutro: a grande maioria em '-os -a -om' e um menor número em '-is -i' ou '-us -u', nestes últimos casos a forma masculina e feminina são declinadas igualmente (em '-is' ou '-us').
A composição de nomes, num geral, obedece a diretriz de 'determinante'+'determinado'. 'sekobririka', 'Segobriga', 'sego+briga', 'poder, força'+'colina' > “colina forte/poderosa” > “castro forte”.
Para a derivação de adjetivos pátrios, étnicos, toponímicos, etc.:
Nomes terminados em | Términos |
-os | -okos -a -om, ukos -a -om |
-ios | -iokos -a -om, -iekos -a -om, -ekos -a -om |
-a | -akos -a -om, -iakos -a -om |
-ia | -iokos -a -om, -iakos -a -om |
-is | -eikos -a -om, -ikos -a -om |
-us | -ukos -a -om |
-r, -ø | -kos -a -om |
-u | -ikos -a -om, -kos -a -om |
Outros:
-(o)dios -a -om - “relativo, relacionado” term. “-nal” > 'mortal
-atis - “procedente, que atual como” term. “-or” > 'nadador
-ia, -ata - “abstratos e coletivos gerais” term. “-ismo”, “-mento”, etc. > 'amizade', 'druidismo', 'armamento', 'verdade'
-inos -a -om - “material de, proveniente de” term. “-reo” > 'pétreo'
-sagios -a -om - “propenso a” term. “-ão” <sem noção comparativa> 'beberrão', 'glutão'
a- - “aproximação, direção” pref. Lat. 'ad'
du- - “mal, ruim” pref. “mal(e)-” > 'malcriado
es- - “movimento para fora, negação” pref. “ex-”, “sem-” > 'exonerar'
ko(m)- - “proximidade, co-movimentação, juntamente” pref. “co(m)-” > 'co-autor'
leto- - “metade, meio” pref. “hemi-”, “semi-” > 'semicírculo'
miso- - “falso, não-verdadeiro” pref. “pseudo-” > 'pseudônimo'
oi- - “posição a frente, a cima, oposição” pref. “o(b)-” > 'opor'
ro- - “para a diante, a frente, a favor, muito” pref. “pro-” > 'projeto'
uer- - “em cima, posição superior” pref. “super-”, “supra-”, “sobre-”, “hiper-” pref. > hipertensão
us- - “posição inferior, abaixo” pref. “so(b)-”, “sub-” pref. > 'subsolo'
Para os graus de comparação, acrescenta-se 'kom-/kon ko' no → sentido equitativo, '-ius -os' no comparativo e '(i)samos -a -u' no superlativo.
Graus irregulares:
Termos | Traduções | Igualdade | Superioridade | Superlativo |
akostus -om | “próximo” | nestetos -a -om | nestius -u | nezamos -a -om |
bekos -a -om | “pequeno” | bekisetos -a -om | lagius -u | lagisamos -a -om |
kintus -u | “primeiro” | kintus -u | kintamos -a -om | |
*? | “bom” | kom? | uellos -a -om | uerouos – a -om |
drukos -a -om | “ruim, mal” | kodrukos -a -om | uetos -a -om | mezamos -a -om |
elus -u | “muito” | komantis -i | leius -u | |
istelos -a -om | “baixo” | istetos -a -om | istius -u | istamos -a -om |
iouikos -a -om | “jovem” | iouinketos -a -om | ious -u | iouisamos -a -om |
litanokos -a -om | “amplo, largo” | koletos -a -om | letis -i | letaisamos -a -om |
b(m)aros -a -om? | “grande” | kob(m)antis -i | b(m)eius -u | b(m)eisamos -a -om |
siros -a -om | “longo” | kositos -a -om | seius -u | sisamos -a -om |
trenos -a -om | “forte” | tresetos -a -om | tresius -u | tresamos -a -om |
uselos -a -om | “alto” | usisetos -a -om | usius -u | usamos -a -om |
O segundo elemento da comparação deve estar no ablativo:
'abulokum:uiros:teresetos:belaiskas:uiruz', Abolokum uiros tresetos belaiskas uiruz'
“O homem dos Abulocos é tão forte quanto o homem de Belaisca”.
Re: Keltiberika
NUMERAIS
tuikeslom:ekue:otu:, Duigeslom ekue otu “dois mil e oito”.
Rima (número) | Albanu (nome) | Rima | Albanu |
1 | oinos -a -om | 20 | uikanti |
2 | duis? | 30 | trikontom |
3 | tris -iu | 50 | kenkuekontu |
4 | ketuar | 100 | kantom |
5 | kuenkue | 300 | trikantom |
6 | sues | 1000 | geslom |
7 | setam | 1º | kintus -u |
8 | otu | 2º | alios -a -om |
9 | noua, nouam? | 3º | tritos -a -om |
10 | dekam | 4º | ketrumetos -a -om |
11 | oinodekam | 5º | kenkuetos -a -om |
12 | duidekam | 6º | sueetos -a -om |
13 | tridekam | 7º | setametos -a -om |
14 | ketrudekam | 8º | otumetos -a -om |
15 | kenkuedekam | 9º | nouametos -a -om |
16 | suedekam | 10º | dekametos -a -om |
17 | setadekam | 11º | oinodekametos -a -om |
18 | otudekam | 20º | uikantometos -a -om |
19 | nouadekam | 100º | kantometos -a -om |
tuikeslom:ekue:otu:, Duigeslom ekue otu “dois mil e oito”.
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